quarta-feira, 3 de junho de 2015

Janelas para a comunidade - Multi irão

O grupo de voluntários Multi irão, de Curitiba, levou o projeto “janelas  para a comunidade” para a Escola de Saúde Pública do Paraná, órgão da Secretaria estadual da Saúde que fica no bairro Tarumã, ao lado da escola estadual Paulo Leminski. A ação aconteceu nos dias 23 e 24 de maio e grafitou os muros e a caixa d’água da Escola, além de realizar adequações no terreno para a prática de esportes por parte da comunidade.

Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
Janelas para a comunidade - Multi irão


A ideia é envolver a comunidade vizinha à escola com a revitalização do espaço com grafites e poesias de autores paranaenses. O projeto foi realizado por artistas, alunos da escola estadual Paulo Leminski, escoteiros do Grupo John Thurman, e a própria comunidade. 

“Esta é uma oportunidade do poder público se aproximar da comunidade da região em que está inserida, com uma preocupação de levar a cultura e educação popular”, comenta o diretor da Escola de Saúde Pública, Márcio Almeida.


O tema escolhido para os grafites foi educação para o trânsito, aproveitando a campanha “maio amarelo”, iniciativa que pretende chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. 


Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
Janelas para a comunidade - Multi irão
  

Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
Janelas para a comunidade - Multi irão


Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
Janelas para a comunidade - Multi irão

"Luciana: Amei essas fotos, só confirmam o quanto gentileza gera gentileza e amor e alegria e união e cooperação e respeito e carinho e fraternidade e muito mais sentimentos bons que possamos imaginar... Parabéns mais uma vez, vcs realmente são d+!!!!!"


Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
Janelas para a comunidade - Multi irão


Daniel Rossi
_ Este projeto nós criamos dentro do Grupo Multi irão para que a própria comunidade pudesse revitalizar, junto com os voluntários, um espaço público uma praça ou uma escola. 


_ A ideia de janelas é que a comunidade veja, participe da escola pública, do bem público. Em vez de pixar nós revitalizamos, limpamos, pintamos muro e colocamos plantas.


_ Para mim, realizar estes projetos, é fundamental. Cresci com o amparo filosófico dos meus pais e do calor humano, como o Minas me ensinou.


_ O SEI são os videos, mas a ação envolve o contato a reunião antes em praça pública, com voluntários de todas as partes. Para mim isso é fundamental. Mesmo não sendo nem ONG formal  a sociedade civil pode se organizar e melhorar o ambiente a sua volta. 


_ Isso mexe com a minha formação, com a vontade de fazer, fazer e fazer. Fazer e acontecer, mesmo que devagarinho, como voluntário sem tanta formalidade. Mas fazer porque acho que dá.




Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Multi irão
Em breve o grupo Multi irão venderá esta e muitas outras camisetas, ajudando a arrecadar fundos para os projetos... Saber das plantas, janelas, qrcode, boa praça, e outros que virão, além das ONGs atendidas... Estampas com poesias, qrcode s etc.....











Janelas para a comunidade - Multi irão
As atividades do grupo Multi Irão, seguem um padrão pedagógico desenvolvido pela Rede Sei (Sociedade, educação e inovação, organização sem fins lucrativos), criada por professores universitários.

Multi Irão: Grupo de pessoas para trabalho voluntário atendendo demandas sociais e ambientais, ajudando em projetos que visem melhorar a vida das pessoas, da cidade das crianças e jovens em situação precária de oportunidades. Arte, cultura, educação a serviço de todos. Trabalho organizado para encontrar soluções criativas à problemas e demandas de Ongs, coletivos e qualquer projeto que possa beneficiar as pessoas....



Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
  


Para mais informações, grafites, desenhos e fotos veja em:


domingo, 1 de fevereiro de 2015

Dom Quixote de La Mancha

DOM QUIXOTE
 
 
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro - Dom Quixote
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
 
 
Dom Quixote é o título de um livro do escritor espanhol Miguel de Cervantes (1547-1616). A primeira parte deste livro foi publicada em 1605. É uma das obras mais conhecidas da literatura mundial.
 
O titulo do livro é o mesmo do herói da história, Dom Quixote de La Mancha, o cavaleiro andante que vive diversas aventuras pelo interior da Espanha. 

Influenciado pela leitura de diversos contos sobre a cavalaria medieval, o fidalgo Dom Quixote parte em busca de aventuras. Com uma imaginação muito fértil, passa por situações maravilhosas. Chega, por exemplo, a lutar contra gigantes moinhos de vento, sempre tendo ao seu lado o fiel escudeiro Sancho Pança.

O livro mostra as paisagens da região da Espanha no período pós Idade Média. Mergulha também no imaginário e nas fantasias do personagem principal. Embora passe por situações de privações e, muitas vezes, ridículas, Dom Quixote desperta um sentimento de simpatia. A fé e o entusiasmo motivam o leitor, pois os sentimentos do cavaleiro são nobres e puros.
 
Fonte: Sua pesquisa



Facilitação Gráfica - Max Ribeiro - Dom Quixote
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
 

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

CURITIBA


Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro


Curitiba é a capital do Paraná, um dos três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua fundação oficial data de 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara.
 
Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada à agricultura de subsistência. O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final eram as Minas Gerais.
 
O longo caminho e as intempéries faziam com que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos, em fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos tropeiros se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e contar "causos", a fala escandida - o sotaque leitE quentE -, o chimarrão (erva-mate com água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de caminhos e a formação de povoados.
Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
 
No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão, dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense.
 
Os imigrantes - europeus e de outros continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação ao cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal maneira à cidade que hoje são bem curitibanas festas cívicas e religiosas de diversas etnias, dança, música, culinária, expressões e a memória dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em espaços públicos como parques e bosques municipais.
 
A "mítica imigrante do trabalho" (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado) aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma Curitiba planejada - e premiada internacionalmente, em gestão urbana, meio ambiente e transporte coletivo.
 
Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela mão humana.
 
No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas.
 
Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros.  


Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro



Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Foto de Curitiba - Max Ribeiro


Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Foto de Curitiba - Max Ribeiro

 

Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Foto de Curitiba - Max Ribeiro



 

sábado, 3 de maio de 2014

Projeto Menos é Mais

O crescimento como valor absoluto, um dos pilares da economia contemporânea, é apresentado por meio de três iniciativas empreendedoras que desafiam a lógica organizacional. Veja no vídeo: Curtas Universitários Menos é Mais.
 
 

 
 
Facilitação Gráfica Max Ribeiro Menos é Mais
Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Menos é Mais


   O discurso dominante sugere que maior é melhor, que o pequeno precisa pensar grande e que empresas de sucesso são aquelas que crescem.
 
 
Bodebrown


Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Menos é Mais
A Bodebrown é uma das cervejarias artesanais com mais destaque no Brasil. A marca se tornou referencia no setor. Só em 2013, conquistou mais de 25 medalhas em diversos concursos nacionais e internacionais, além de ter sido eleita "Cervejaria do Ano". Mesmo com tanto sucesso e atuando em um mercado que, em média, se expande 200% ao ano, Samuel decidiu ser pequeno. Muito mais que lucro, o empresário transformou sua microcervejaria num espaço para criar, inovar, reunir amigos e se divertir.


 
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Menos é Mais
 

 
 
Café Wellington
 


Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Menos é Mais
Há mais de 25 no mercado de café, Wellington pode dizer que sua fábrica de moagem e torrefação de café é uma das únicas a continuar vivas em Curitiba. O mercado de café é caracterizado pelos altos custos, concorrência avassaladora e altos níveis de falência. O segredo de tanta longevidade: permanecer pequeno e limitar sua produção mesmo quando o mercado pede mais.






 
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Menos é Mais
 
 
Casa do Kibe
 

Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Menos é Mais
Criada em 1982, a Casa do Kibe se mantém firme e forte no setor de alimentação. Reconhecida pela qualidade de seus produtos, a loja optou pela não expansão para shoppings e filiais ao redor da cidade. O proprietário, Karin, é um dos exemplos mais claros de que o trabalho deve nos trazer contentamento e revela que viver bem é o que realmente conta na vida.
 
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Menos é Mais
 
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Menos é Mais
 
 

 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Facilitação gráfica empregada em sala de aula

Facilitação gráfica empregada em sala de aula 
Por Vitória Peluso 
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Prof. Max Ribeiro - Facilitação Gráfica
A capacidade de representar por meio de ilustrações e imagens o conteúdo ministrado faz parte das aulas de Maxiliano Ribeiro desde o início de sua carreira como professor universitário. Em vez de apenas usar a lousa para escrever ou passar as informações das aulas em apresentações de slides, Max Ribeiro, como é conhecido, desenha imagens relacionadas ao tema estudado por meio de um método chamado Facilitação Gráfica.

Max Ribeiro, que é administrador, especialista em Gestão de Projetos e mestre em Ciência, Gestão e Tecnologia da Informação, ministra as disciplinas de Metodologia de Projetos, Gestão Estratégica e Organização e Gestão para os cursos que integram a Escola de Negócios da Universidade Positivo. Ele conta que o seu envolvimento com a Facilitação Gráfica surgiu antes de começar a dar aulas, ao realizar um curso sobre o assunto em 2008. Há seis anos, Ribeiro ensina seus alunos explorando o método em suas aulas.
                                                                                                                                                           “A Facilitação Gráfica é um estilo de metodologia de condução de grupos que utiliza técnicas de linguagem visual para facilitar processos interativos de comunicação, alinhando imagens e informações”, informa o professor. Entretanto, ele alerta para o fato de que o desenho apresentado não é o mais importante no processo de aprendizado, mas apenas o resultado final das informações que estão sendo ensinadas. Além disso, Ribeiro afirma que, antes de chegar ao desenho, é preciso passar pelo processo de pensamento visual.


Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Processo de pensamento visual: olhar, ver, imaginar e mostrar
De acordo com o professor, esse processo é dividido em quatro etapas: olhar, ver, imaginar e mostrar,  sendo a última o resultado final de um trabalho utilizando Facilitação Gráfica. Ribeiro explica que “olhar” significa coletar as informações e fazer uma primeira avaliação. “Olhar envolve examinar o ambiente, a fim de criar um quadro abrangente que forneça uma ideia da situação como um todo e, ao mesmo tempo, ajude a fazer uma primeira avaliação do que está diante dos olhos” esclarece. 


“Ver”, a segunda etapa do processo, consiste em selecionar e agrupar as informações. Nesse momento, o professor alega que os olhos tornam-se, conscientemente, mais ativos e passam a selecionar as informações que merecem uma verificação detalhada. Após a coleta e seleção, ocorre a etapa do “imaginar”, que pode ser definida de duas maneiras: “pode ser o ato de enxergar com os olhos fechados ou o ato de enxergar o que não está visível”, define o professor.

Ao enxergar o que não está visível é preciso mostrar aos outros. “Assim, se faz necessário resumir tudo o que se vê, encontrar a melhor estrutura para representar visualmente as ideias, colocar as coisas claramente no papel, realçar o que se imagina e, a seguir, responder às perguntas da plateia”, explica Ribeiro.

Segundo o professor, o método ajuda a criar significados às informações e colabora com o entendimento do aluno em relação à teoria. “A ideia é de que o aluno não leia, mas veja a informação”, alega. Para isso, ele conta que, ao longo da aula, anota na lousa o conteúdo por meio de ícones e imagens, fazendo com que ele seja visto por “inteiro” e, assim, facilite o entendimento e desenvolvimento das aulas.

Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Prof. Max Ribeiro, Facilitação Gráfica em aula de Gestão de Projetos. Universidade Positivo

O professor conta que utiliza o método em suas aulas de duas maneiras, dependendo de como elas foram planejadas. “Eu me preparo antes da aula estudando o conteúdo e desenvolvendo um planejamento de como o conteúdo será apresentado”, conta. Ribeiro explicada que nem sempre tem definidas as ilustrações que irá fazer durante as aulas. “Há aulas que tenho os desenhos definidos e há outras em que vou criando ícones no decorrer da aula, conforme a necessidade do conteúdo”, relata.

Além da possibilidade de usar a metodologia em aulas, Max Ribeiro diz que a Facilitação Gráfica também pode ser útil para fazer o registro visual de eventos como palestras, cursos e até mesmo para a apresentação de trabalhos, como a que ele fez em sua banca de defesa de dissertação de Mestrado. “Eu levei toda a apresentação dividida em vários cartazes e colei os cartazes em toda sala”, relata o professor.
 

O registro da facilitação gráfica

Facilitação Gráfica na aula de Metodologia de Projetos. Universidade Positivo
As aulas e eventos que o professor Max Ribeiro realiza utilizando a Facilitação Gráfica costumam ser fotografas pelos alunos e participantes. Porém, o professor percebeu que seu trabalho precisava ser registrado de uma forma a possibilitar acesso também a outras pessoas interessadas em Facilitação Gráfica. “Eu não queria que o trabalho ficasse perdido”, relata o professor.

Por isso, em 2010, o facilitador gráfico decidiu criar o blog Facilitação Gráfica, no qual mantém um espaço para publicação de textos sobre a metodologia, aulas e trabalhos. Ribeiro conta que, o blog também possibilita que pessoas do mundo inteiro, interessadas no assunto, tenham acesso ao seu trabalho.






Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Prof. Max Ribeiro - Universidade Positivo



Para ver artigo original da News da Escola de Negócios, clique aqui.
                 




 
 
 

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Facilitação Gráfica em sala de aula

Ambiente Organizacional de Projetos


Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro



Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro

Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro

Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro


Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro

Aula: Ambiente Organizacional de Projetos, ministrada na Universidade Positivo, para as turmas de Metodologia de Projetos - Outubro de 2013.

Obs. CAI NA PROVA!

domingo, 13 de outubro de 2013

MOSTRAR - Processo do pensamento visual

Muitas pessoas sentem-se inseguras a respeito de sua capacidade de resolver problemas valendo-se de desenhos porque não confiam em sua capacidade de desenhar. Essa tendência a relacionar o pensamento visual à criação de desenhos elaborados e refinados esta absolutamente equivocada. Ela aborda o processo do pensamento visual de trás para frente, limitando a poderosa capacidade de resolver problemas antes que se tenha a chance de colocar este processo em prática.

Isso ocorre porque mostrar - a etapa mais parecida a uma lição sobre como desenhar - deve ocorrer no final do processo de pensar visualmente, não no início. Na verdade as pessoas que tentam iniciar o processo mostrando o que acontece, em 90% dos casos ficam tão preocupadas com sua capacidade de desenhar, programas de computador e refinamento visual que se esquecem do valor desta etapa.

Mostrar  não é apenas uma chance de arrematar ideias para que se possa compartilhá-las com outras pessoas, é também a etapa na qual invariavelmente se faz os maiores avanços. Mas isso somente ocorrerá se já tiver passado pela outras etapas do pensamento visual: OLHAR, VER, IMAGINAR, para então, MOSTRAR.


Facilitação Gráfica Max Ribeiro
Facilitação Gráfica Max Ribeiro


"Mostrar é o ponto para qual tudo converge. Olhamos, vemos, imaginamos, descobrimos padrões, conferimos a esses padrões um sentido e encontramos formas de manipulá-los visualmente, transformando-os em uma foto jamais vista antes. Mostrar é a forma como compartilhamos essa foto com os outros, tanto para informá-los como para persuadi-los - e também para confirmar se os outros estão vendo as mesmas coisas."

Fonte: Dan Roan. Desenhando negócios.

sábado, 3 de agosto de 2013

PROCESSO DO PENSAMENTO VISUAL

OLHAR, VER, IMAGINAR e MOSTRAR

Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Processo do pensamento visual
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
OLHAR: esse é o processo semipassivo de assimilar as informações visuais que nos rodeiam. Olhar significa coletar informações e fazer uma primeira avaliação rudimentar do que se vê, para saber como reagir. Olhar envolve examinar o ambiente, a fim de criar um quadro abrangente que forneça uma ideia da situação como um todo e, ao mesmo tempo, ajuda a fazer uma primeira avaliação do que esta diante dos olhos.

Olhar = coletar e filtrar

Perguntas que ajudam a olhar:
  • o que esta ali? há muitas coisas? o que não esta ali?
  • até onde consigo enxergar? quais são as margens e os limites da visão nesse caso?
  • o que se consegue reconhecer imediatamente e o que deixa confuso?
  • as coisas que se vê são as que se esperava ver? é possível assimilá-las rapidamente ou se faz necessário mais tempo para compreender o que se esta vendo?

Atividades que dizem respeito a olhar:
  • analisar o cenário como um todo; criar um quadro amplo; observar o que existe no cenário;
  • descobrir as margens e determinar qual lado é para cima; estabelecer os limites da visão e as principais coordenadas dos dados que sem tem em frente;
  • filtrar os ruídos e separar o joio do trigo.

Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Processo do pensamento visual
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
VER: esse é o lado inverso da moeda das informações visuais, e é nesse lado que os olhos se tornam conscientemente mais ativos, enquanto se olhava e analisava o cenário como um todo e se coletava as informações iniciais. Agora, ao percorrer a etapa enxergar, o próximo passo é selecionar  as informações que merecem uma inspeção mais detalhada. Esta é baseada no reconhecimento de padrões - às vezes é realizada conscientemente, mas muitas vezes não.

Ver = selecionar e agrupar

Perguntas que ajudam a ver:
  • é possível entender o que se vê? isso já foi visto antes?
  • estão surgindo alguns padrões? existe algo que se destaque?
  • o que é possível extrair do que se vê? que padrões, prioridades e interações poderão ajudar a dar sentido a essa cena, para que seja possível tomar decisões a respeito?
  • já foram coletadas informações visuais suficientes para dar sentido ao que se vê ou aprofundar a observação?

Atividades que dizem respeito a ver:
  • faça uma filtragem com base no grau: selecione cuidadosamente as informações visuais que merecem análise mais demorada e descarte as outras. Em outro momento, faça uma segunda verificação;
  • classifique as informações e faça distinções: separe o trigo em diferentes categorias de acordo com o tipo;
  • observe os padrões e agrupe-os criativamente; identifique pontos visuais comuns às informações e pontos visuais mais dispersos entre categorias.

Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Processo do pensamento visual
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
IMAGINAR: é o que ocorre após as etapas relativas à coleta e seleção das informações, e essa é a hora de iniciar a manipular tais informações. Pode-se definir o que é imaginar de duas formas: pode ser o ato de enxergar com os olhos fechados ou o ato de enxergar o que não está visível.

Imaginar = enxergar o que não está visível

Perguntas relativas à etapa imaginar:
  • onde já foi visto isso antes? é possível fazer alguma analogia com coisas que já foram vistas no passado?
  • existem formas melhores de configurar padrões que se vê? é possível agrupá-las para que façam mais sentido?
  • é possível manipular os padrões para que algo que esta invisível apareça?
  • existe uma estrutura oculta conectando tudo o que se vê? é possível utilizar essa estrutura como repositório de outras coisa que não é possível enxergar?

Atividades que dizem respeito ao ato de imaginar:
  • feche os olhos para enxergar melhor: com todas as informações visuais frescas na memória, feche os olhos e veja as novas conexões que surgem;
  • descubra analogias, pergunte: onde já vi isso antes? então, imagine como soluções análogas poderiam funcionar nessa nova situação;
  • manipule os padrões: coloque os desenhos de cabeça para baixo, vire-os da direita para esquerda, altere as coordenadas, virando-os do avesso. veja se algo novo aparece;
  • altere o óbvio: dê um impulso às suas ideias visuais descobrindo várias maneiras de mostrar a mesma coisa.

Facilitação Gráfica Max Ribeiro - Processo do pensamento visual
Facilitação Gráfica Max Ribeiro
MOSTRAR: uma vez encontrado os padrões, atribui-lhes um sentido e encontrar uma forma de manipulá-los para descobrir algo novo, é preciso mostrá-los aos outros. Assim, se faz necessário resumir tudo o que se vê, encontrar a melhor estrutura para representar visualmente as ideias, colocar as coisas claramente no papel, realçar o que se imagina e, a seguir, responder às perguntas da platéia.

Mostrar = tornar tudo mais claro

Perguntas que dizem respeito ao ato de mostrar:
  • de tudo que foi imaginado, quais são os desenhos mais importantes que surgiram, tanto para você mesmo como para sua platéia?
  • qual será a melhor forma de transmitir visualmente a ideia imaginada? qual seria a estrutura visual mais adequada para compartilhar o que se imagina?
  • ao rever o que foi visto no início, o que se esta mostrando agora continua a fazer sentido?
  • Se pergunte: isso é o que vi? a seguir, pergunte aos participantes: faz sentido para vocês? vocês estão vendo as mesmas coisas ou algo diferente?

Atividades que dizem respeito a mostrar:
  • esclareça suas ideias mais interessantes: atribua prioridades a todas as suas ideias visuais para que as mais relevantes venham em primeiro lugar;
  • para arrematar, escolha a estrutura visual apropriada e coloque suas ideias no papel ou na lousa;
  • cubra todos os porquês: assegure que quem/o que, quando, onde e quando fiquem sempre visíveis; deixe que o como e o porquê representem o clímax visual.


Fonte: ROAM, Dan. Desenhando negócios: como desenvolver ideias com o pensamento visual e vencer nos negócios. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.