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domingo, 17 de setembro de 2017

Residência Belotti

Facilitação Gráfica, Max Ribeiro, Residência Belotti
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro

Facilitação Gráfica, Max Ribeiro, Residência Belotti
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro

A Casa e sua Arquitetura

Construída na década de 50 para Medoro e Nine Belotti, esta residência modernista foi projetada por Lolô Cornelsen.
Nesta época, Curitiba apresentava um grande crescimento populacional e também econômico, e residências como esta representaram o progresso da capital paranaense.

  • Autor: Ayrton Lolô Cornelsen (Curitiba, 7 de Julho de 1922) - Engº Civil, arquiteto modernista
  • Data: 1953
  • Local: Curitiba - Rua Faivre, 621 (próximo da Reitoria da Universidade Federal do Paraná)
  • Restauração: 2014. Responsável técnico pelo projeto e obra de restauro: Gabriele Websky Meier arquiteta e urbanista. Em parceria com Hugo Umberto.

Sua arquitetura é simples, tanto internamente, quanto externamente. Ela aproveita a declividade do terreno para criar um jardim escalonado e, especialmente pelo desnível, seus quartos ganham privacidade no segundo andar.
São destaques os pilotis (que fazem parte dos 5 pontos da nova arquitetura de Le Corbusier) e o portão/painel desenhados especialmente por Lolô Cornelsen.


Facilitação Gráfica, Max Ribeiro, Residência Belotti
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro

Para saber mais, clique em Residência Belotti

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

CURITIBA


Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro


Curitiba é a capital do Paraná, um dos três Estados que compõem a Região Sul do Brasil. Sua fundação oficial data de 29 de março de 1693, quando foi criada a Câmara.
 
Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
No século XVII, sua principal atividade econômica era a mineração, aliada à agricultura de subsistência. O ciclo seguinte, que perdurou pelos séculos XVIII e XIX, foi o da atividade tropeira, derivada da pecuária. Tropeiros eram condutores de gado que circulavam entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e a Feira de Sorocaba, em São Paulo, conduzindo gado cujo destino final eram as Minas Gerais.
 
O longo caminho e as intempéries faziam com que os tropeiros fizessem invernadas, à espera do fim dos invernos rigorosos, em fazendas como as localizadas nos "campos de Curitiba". Aos tropeiros se devem costumes como o fogo de chão para assar a carne e contar "causos", a fala escandida - o sotaque leitE quentE -, o chimarrão (erva-mate com água quente, na cuia, porque os índios a utilizavam na forma de tererê, com água fria), o uso de ponchos de lã, a abertura de caminhos e a formação de povoados.
Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
 
No final do século XIX, com o ciclo da erva-mate e da madeira em expansão, dois acontecimentos foram bem marcantes: a chegada em massa de imigrantes europeus e a construção da Estrada de Ferro Paranaguá-Curitiba, ligando o Litoral ao Primeiro Planalto paranaense.
 
Os imigrantes - europeus e de outros continentes -, ao longo do século XX, deram nova conotação ao cotidiano de Curitiba. Seus modos de ser e de fazer se incorporaram de tal maneira à cidade que hoje são bem curitibanas festas cívicas e religiosas de diversas etnias, dança, música, culinária, expressões e a memória dos antepassados. Esta é representada nos diversos memoriais da imigração, em espaços públicos como parques e bosques municipais.
 
A "mítica imigrante do trabalho" (observação do poeta Paulo Leminski, falecido no século passado) aliada a gestões municipais sem quebra de continuidade, acabou criando uma Curitiba planejada - e premiada internacionalmente, em gestão urbana, meio ambiente e transporte coletivo.
 
Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro
A capital do Estado do Paraná, formada num altiplano 934 metros acima do nível do mar, carente de marcos de paisagem oferecidos pela natureza, acabou criando suas principais referências pela ciência e pela mão humana.
 
No século XX, no cenário da cidade planejada, a indústria se agregou com força ao perfil econômico antes embasado nas atividades comerciais e do setor de serviços. A cidade enfrentou, especialmente nos anos 1970, a urbanização acelerada, em grande parte provocada pelas migrações do campo, oriundas da substituição da mão-de-obra agrícola pelas máquinas.
 
Curitiba enfrenta agora o desafio de grande metrópole, onde a questão urbana é repensada sob o enfoque humanista de que a cidade é primordialmente de quem nela vive. Seu povo, um admirável cadinho que reuniu estrangeiros de todas as partes do mundo e brasileiros de todos os recantos, ensina no dia-a-dia a arte do encontro e da convivência. Curitiba renasce a cada dia com a esperança e o trabalho nas veias, como nas alvoradas de seus pioneiros.  


Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro



Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Foto de Curitiba - Max Ribeiro


Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Foto de Curitiba - Max Ribeiro

 

Facilitação Gráfica - Graphic Facilitation - Max Ribeiro
Foto de Curitiba - Max Ribeiro