segunda-feira, 11 de março de 2019

PPC CANVAS – UNIVERSIDADE POSITIVO


PPC CANVAS


Ao iniciar um processo de visita in loco, realizado pela Comissão Avaliadora do MEC, um dos aspectos mais árduos para os representantes das Instituições de Ensino Superior, é a organização dos documentos que comprovam e evidenciam as atividades realizadas pelo curso que será avaliado. Os documentos comprobatórios devem notabilizar os elementos fundamentais de um curso superior, expondo e esclarecendo o Projeto Pedagógico do Curso – PPC.


Se por um lado a IES desenvolve uma série de documentos para serem
PPC CANVAS, Universidade Positivo, Max Ribeiro, Leide Albergoni, Comércio Exterior
PPC CANVAS - Comércio Exterior 2018

apresentados à Comissão do MEC durante a visita in loco, por outro lado a Comissão deverá examinar e analisar todas as evidências apresentadas pela IES, visando indicar a atribuir ao curso e sua avaliação e nota. As Comissões possuem um breve período de tempo para examinar uma grande quantidade de documentos e evidências do curso avaliado, o que pode acarretar facilmente mais de mil páginas para serem lidas e analisadas com profundidade pela equipe de avaliadores. Embora o novo instrumento de avaliação 2017 deixe bem claro os elementos que devem ser apresentados para cada conceito dos indicadores, a terminologia utilizada pelas diferentes IES para denominação dos documentos dificultam a identificação dos atributos aditivos, deixando a tarefa dos avaliadores ainda mais complexa.

Visando estabelecer uma dinâmica para descomplicar o desenvolvimento dos documentos por parte da IES, bem como facilitar o entendimento e apresentação desta documentação para a equipe de avaliação in loco do MEC, a Procuradora Institucional da Universidade Positivo, Profa. Leide Albergoni, em conjunto com o Coordenador do Curso de Comércio Exterior, Prof. Max Ribeiro, desenvolveram o PPC Canvas, que tem como proposta utilizar a linguagem visual para facilitar a visualização dos elementos essenciais da avaliação, agilizar a compreensão das Comissões e tornar a tarefa de verificação e análise dos documentos in loco menos árdua e mais panorâmica. Assim, o conceito principal do PPC Canvas é visualizar rapidamente as informações apresentadas pela IES ao invés de apenas ler documentos.

A modelagem do PPC Canvas, apresentado abaixo, faz uso de post-its e palavras-chave, para apresentar visualmente os principais elementos do projeto de auto avaliação institucional. Este modelo não substitui o Projeto Pedagógico do Curso, porém sintetiza seus aspectos mais relevantes, os quais serão avaliados pela Comissão do MEC em sua visita in loco.

PPC CANVAS, Universidade Positivo, Max Ribeiro, Leide Albergoni, Comércio Exterior
PPC CANVAS - Universidade Positivo

Para baixar o arquivo em pdf, clique em: PPC CANVAS
  
A estratégia para o desenvolvimento do PPC Canvas é utilizar o Núcleo Docente Estruturante – NDE e Colegiado do Curso que irá passar pelo processo de avaliação in loco do MEC, tendo como base o Projeto Pedagógico do Curso. A proposta do PPC Canvas contempla os elementos do Instrumento de Avaliação do Curso de Graduação, considerando perfil do egresso, organização curricular, metodologia, avaliação de aprendizagem, objetivos do curso, TCC – estágio e atividades complementares, políticas institucionais, elementos inovadores, corpo docente e tutorial, e infraestrutura e tecnologias, avaliação do PPC.

PPC CANVAS, Universidade Positivo, Max Ribeiro, Leide Albergoni, Comércio Exterior
PPC Canvas do Curso de Comércio Exterior da Universidade Positivo, apresentado à Comissão do MEC durante a visita in loco em 2018.


Para maior entendimento, cada elemento do PPC Canvas é apresentado à seguir:


PERFIL DO EGRESSO: aponta palavras-chave que sintetizam as competências e habilidades que o egresso deve adquirir no percurso formativo. Este perfil deve ser adequado ao contexto local e demonstrar característica específicas do curso na instituição que o diferencie de outros cursos.


OBJETIVOS DO CURSO: síntese de objetivos a serem atingidos ao longo do processo formativo, que envolve o desenvolvimento de competências e construção do conhecimento para o egresso, aliado à atuação do discente na comunidade e no ambiente laboral durante o curso.


ORGANIZAÇÃO CURRICULAR: apontar, de forma sintética, a forma como o currículo será organizado em termos de carga horária, periodicidade, integralização, atendimento às DCNs, oferta de componentes semipresenciais, eixos integradores de conteúdo ou núcleos de conhecimento que demonstrem a articulação entre os componentes curriculares e formas de flexibilidade curricular. Não é necessário preencher a matriz curricular completa, apenas os elementos que embasam sua construção.


TCC, ESTÁGIO E ATIVIDADES COMPLEMENTARES: síntese das características gerais dos três componentes, como carga horária, período de realização (6º ao 8º semestre, por exemplo), formato do TCC (artigo, painel, estudo de caso, projeto), forma de avaliação, locais de realização do estágio, forma de orientação e supervisão, critérios de aproveitamento. Não é necessário apontar elementos operacionais, apenas as ideias gerais.


POLÍTICAS INSTITUCIONAIS: apontar as linhas de pesquisa e formato de desenvolvimento dos trabalhos de investigação científica (TCC, iniciação científica, projeto integrador), os projetos de extensão estruturantes do curso, as práticas de internacionalização (se for o caso), bem como as características do curso que se alinhem com o projeto pedagógico institucional.


METODOLOGIA: sintetizar as principais práticas utilizadas pelos docentes no desenvolvimento de conteúdo (projetos integradores, metodologias ativas, aulas expositivas), estratégias de articulação da teoria e prática, ações de acessibilidade metodológica, e elementos que proporcionem aprendizagem diferenciada.


AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM: apontar o sistema de avaliação (nota, competência), formato das avaliações (provas, trabalhos, projetos), análise da aprendizagem pelos docentes e discentes, mecanismos de recuperação da aprendizagem, acompanhamento pelo NDE.


ELEMENTOS INOVADORES: destacar os elementos inovadores que a estrutura curricular, o TCC, estágio, metodologia, avaliação e políticas institucionais apresentam no curso. Neste espaço também é adequado apontar conteúdos e práticas emergentes contemplados no PPC.


CORPO DOCENTE E TUTORIAL: a filosofia do novo instrumento de avaliação de curso de graduação é que o núcleo docente estruturante defina as características que o corpo docente deve apresentar para desenvolver plenamente as competências do egresso. Desta forma, tira o foco da visão quantitativa (titulação e anos de experiência) para apontar competências que o docente deve demonstrar. Sendo assim, nesse espaço deve-se elencar as competências principais do docente que se articulem com o perfil do egresso: gestão de equipes de vendas, atuação em rádio-jornalismo, desenvolvimento de projetos empresariais, orientação de projetos de iniciação científica, estar vinculado ao mercado de trabalho, ter publicação de alto impacto, entre outros. Nenhum docente apresentará todas as características, isto é, o NDE deve definir as competências que o conjunto do corpo docente deve apresentar.


INFRAESTRUTURA E TECNOLOGIAS: deve apresentar a infraestrutura mínima para o curso (laboratório de anatomia, agência experimental, laboratório de fotografia), bem como tecnologias utilizadas no processo de aprendizagem (o ambiente virtual de aprendizagem, softwares e simuladores, entre outros).

AVALIAÇÃO DO PPC: destacar os instrumentos de avaliação institucional do curso, as estratégias de sensibilização dos discentes para participar das avaliações e a forma de divulgação dos resultados e das melhorias implementadas.

 
PPC CANVAS, Universidade Positivo, Max Ribeiro, Leide Albergoni, Comércio Exterior
Max Ribeiro - Leide Albergoni

Leide Albergoni - Procuradora Institucional da Universidade Positivo.

Max Ribeiro - Coordenador do Curso de Comércio Exterior - Universidade Positivo.

Fotos by Diego Svedra

 
 


segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O Pão da Casa

"O Pão da Casa é uma iniciativa de resgate da arte de produzir pães artesanais no contexto da casa e da família... é uma iniciativa que vai para além do lucro; para nós, mais importante que as relações comerciais são as relações pessoais. O pão é um pretexto para conhecer pessoas e investir naquilo que realmente tem valor: amigos" - Rene Seifert

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Facilitação Gráfica - Max Ribeiro

Para saber mais:
Facebook: O Pão da Casa

sábado, 23 de setembro de 2017

Processo de Gestão da Inovação

Processo de Gestão da Inovação 
A necessidade de ofertar melhores produtos e serviços torna o ambiente competitivo repleto de mudanças, e a única alternativa é a inovação para não sair do mercado. No entanto, não basta inovar uma vez. Para as organizações terem longevidade e lançarem novos produtos e serviços de maneira sistemática e contínua, precisam gerenciar bem a inovação.


Facilitação Gráfica, Max Ribeiro, Processo de Gestão da Inovação
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro

Um processo estruturado de gestão da inovação é composto de atividades que permitem às organizações utilizar recursos (de competências, de infraestrutura, tecnológicos e financeiros) para aumentar sua capacidade inovativa.



Referênica:
REIS, D. R. de. CARVALHO, H. G. CAVALCANTE, M. B. Gestão da Inovação. Curitiba: Aymará, 2011

domingo, 17 de setembro de 2017

Residência Belotti

Facilitação Gráfica, Max Ribeiro, Residência Belotti
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro

Facilitação Gráfica, Max Ribeiro, Residência Belotti
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro

A Casa e sua Arquitetura

Construída na década de 50 para Medoro e Nine Belotti, esta residência modernista foi projetada por Lolô Cornelsen.
Nesta época, Curitiba apresentava um grande crescimento populacional e também econômico, e residências como esta representaram o progresso da capital paranaense.

  • Autor: Ayrton Lolô Cornelsen (Curitiba, 7 de Julho de 1922) - Engº Civil, arquiteto modernista
  • Data: 1953
  • Local: Curitiba - Rua Faivre, 621 (próximo da Reitoria da Universidade Federal do Paraná)
  • Restauração: 2014. Responsável técnico pelo projeto e obra de restauro: Gabriele Websky Meier arquiteta e urbanista. Em parceria com Hugo Umberto.

Sua arquitetura é simples, tanto internamente, quanto externamente. Ela aproveita a declividade do terreno para criar um jardim escalonado e, especialmente pelo desnível, seus quartos ganham privacidade no segundo andar.
São destaques os pilotis (que fazem parte dos 5 pontos da nova arquitetura de Le Corbusier) e o portão/painel desenhados especialmente por Lolô Cornelsen.


Facilitação Gráfica, Max Ribeiro, Residência Belotti
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro

Para saber mais, clique em Residência Belotti

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Teoria da Agência: Agente - Principal

TEORIA DA AGÊNCIA


Max Ribeiro, Facilitação Gráfica, Graphic Facilitation
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro


Max Ribeiro, Facilitação Gráfica, Graphic Facilitation
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro


Max Ribeiro, Facilitação Gráfica, Graphic Facilitation
Facilitação Gráfica - Max Ribeiro




TEORIA DA AGÊNCIA

A teoria da agência analisa os conflitos que surgem no seio das empresas provocados pela divergência de interesses dos diversos agentes. Os economistas Jensen e Meckling  foram os impulsionadores da teoria da agência, que analisa os conflitos que surgem no seio das empresas provocados pela divergência de interesses dos diversos agentes. Jensen e Meckling identificam dois tipos de conflitos, os conflitos entre acionistas e gerentes, e entre acionistas e credores. A teoria da agência centra-se em torno de um agente (gestor) que é contratado para agir em nome de um outro agente (principal). Nem sempre os interesses entre os acionistas e os gestores seguem na mesma direção, por vezes surgem conflitos de interesses reflexo dos diferentes interesses e expectativas.


Com o objetivo de analisar os conflitos, Jensen e Meckling introduziram a variável custos de agência para analisarem o seu impacto na estrutura de capital das empresas. Os custos de agência são compostos por três elementos, o custo de oportunidade reflexo da redução da riqueza quando existem divergências entre acionista e gestores, custos de controle das atividades dos gestores, tais como auditoria e outros controles, custos de falência e reestruturação da empresa.


A teoria da agência defende que quanto maior for a separação entre o acionista e o gestor maior será também o conflito de interesses. A concentração de poder nos gestores poderá leva-los a agir em primeiro lugar em função dos seus interesses pessoais deixando para segundo plano os interesses dos acionista. Os conflitos de agência podem influenciar de forma direta a estrutura de capital das empresas e comprometer a criação de valor para as mesmas.


Jensen e Meckling concluíram que a estrutura de capital ótima é alcançada com a redução dos custos de falência. O endividamento também diminui o conflito de interesses entre gestores e acionista, dado que os fluxos gerados pela atividade operacional terão de liquidar juros e amortização de dívida, ficando menos recursos livres para que os gestores de alguma forma possam usufruir a título pessoal dos mesmos.


Os conflitos de interesses entre acionista e credores surgem da substituição dos ativos, por vezes os acionista são incentivados a trocar os seus ativos por ativos mais competitivos que representarão retornos superiores, mas que têm risco superior. Quando se tratam de projetos com risco elevado, os credores procuram impedir essa troca prevendo que o investimento poderá não ter o retorno esperado e que a empresa poderá não ter a capacidade de liquidar as suas dívidas para com os seus credores.


O conflito de interesses entre acionista e credores gera também um custo acrescido para os credores que terão de analisar se a empresa possui um histórico de bons projetos e de pagamento de dívidas. Quando se tratem de empresas com boa reputação também os custos de financiamento serão inferiores dado que o risco de incumprimento também será menor.


Em conformidade com a teoria da agência refere que as relações empresariais funcionam com base em contratos, que incluem dois sujeitos, o principal e o agente. O principal estabelece determinado objetivo e usa o agente (a quem delega poder de decisão) como um meio de atingi-lo. Porém o agente também tem interesses próprios, que não são necessariamente coincidentes com os do principal, podendo assim ocorrer conflitos entre os dois. A eliminação do risco associado a este conflito origina custos para a empresa, denominados por custos de agência. Por outro lado, teoria da agência coloca a hipótese de assimetria de informação entre os intervenientes no mercado financeiro, sugerindo a possibilidade de os fluxos dos rendimentos das empresas serem influenciados pelas decisões de financiamento.

Referencias:

Silva, Miguel (2013). Bolsa – Investir nos Mercados Financeiros. 1ª Ed. Lisboa: Bookout.

Fonte: http://knoow.net/cienceconempr/financas/teoria-da-agencia/



sexta-feira, 14 de julho de 2017

Desenhos e Doutorado

TEORIAS DA INOVAÇÃO


Facilitação Gráfica, Max Ribeiro
Facilitação Gráfica, Max Ribeiro


Facilitação Gráfica, Max Ribeiro
Facilitação Gráfica, Max Ribeiro


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TEORIAS DAS ORGANIZAÇÕES


Facilitação Gráfica, Max Ribeiro
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Facilitação Gráfica, Max Ribeiro
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MÉTODOS QUANTITATIVOS



Facilitação Gráfica, Max Ribeiro
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Facilitação Gráfica, Max Ribeiro
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